Resenha: A menina que roubava livros - Marcos Zusak

 Autor: Marcos Zusak
 Editora: Editora Intrínseca
 Ano: 2011
 Páginas: 480
 Gênero: Romance/Drama                                   


Este livro foi um dos que mais me encantaram, e por incrível que pareça foi um dos que mais demorei para ler, porque tive medo de que a história acabasse, você se envolve com os personagens de tal maneira, que eles passam a fazer parte da sua própria história. 
 Marcos Zusak ganhou toda minha alma com esse livro que conta uma das histórias mas lindas e tristes que já li, de Liesel Meminger uma garota com apenas 10 anos de idade, que viu de perto a Segunda Guerra Mundial e teve alguns encontros não muito agradáveis com nossa narradora assombrosa e ao mesmo tempo acolhedora.    
 Ela é entregue por sua mãe comunista perseguida pelos alemães, para um casal alemão que cuidará dela, até morrerem.
Liesel sofre muito para se acostumar com a idéia de que têm um novo pai e uma nova mãe, Rudy Steiner seu vizinho com cabelos amarelos que lembravam limão a ajudará e muito nessa jornada...
 Rudy Steiner apaixonado por ela se tornará seu melhor amigo e um namorado que nunca teve,  durante essa história, que se passa em uma Alemanha nazista e durante o período de "holocausto" de judeus.

Seu pai, Hans Hubermann um acordeonista e pintor de paredes que adorava fumar, foi seu mais fiel companheiro e amigo. Com o carinho e compreensão dele, nossa roubadora de livros consegue colocar sua vida nos eixos através de palavras escritas nas paredes do porão!
 Sua mãe Rosa Hubermann uma passadora de roupas e péssima cozinheira, foi uma ótima mãe acima e apesar de tudo.
 Com o decorrer da história Liesel contempla uma Alemanha nazista e injusta, e no meio de tudo isso ela se depara com vários amigos e mais ainda inimigos, se torna muito amiga de Max Vandenburg que seria seu inimigo natural, não fosse pelo fato dele ser um velho conhecido de seu pai, e escondido pela família da perseguição dos nazistas.
 Liesel Meminger aprendeu muito e um pouco mais com nosso judeu Max Vandenburg.
 Enquanto Liesel aprende e têm oportunidades dadas pela mulher do prefeito, Ilsa Hermann e pelo seu destino, de ler alguns livros e roubá-los, a Segunda Guerra Mundial segue com seu extermínio.    

 Entre roubar livros, a perda de empregos de sua mãe e problemas com esconder um judeu dentro de casa, Liesel Meminger se aproxima cada vez mais de um final de história totalmente esperado e mesmo assim chocante, revoltante e angustiante para nós leitores.
 Basta dizer que Zusak fez uma tacada de mestre ao fazer essa linda e emocionante história ser narrada por nada mais e nada menos que a Morte.
 Esse livro foi um de meus favoritos, e olha que já li muitos, mas digamos que esse usou um tema já muito visto em filmes e livros  que é a Segunda Guerra, e mesmo assim continuou sendo surpreendente em cada palavra lida. 
 Quem ainda não leu, faça esse favor a si mesmo e leia, gente, esse livro é fantástico, o começo talvez seja uma leitura um pouco mais difícil, mas com o passar das páginas você não consegue ler uma frase sem devorá-la e degustá-la, uma história muito linda e emocionante que nos mostra a intensidade de amizades verdadeiras e o poder das palavras na vida das pessoas. 
Chorei muito com o final desse livro, e aposto como vocês também irão...

 Indico esse livro pra vocês com todo poder de leitora que tenho dentro de mim, e finalizo com esse argumento: 
 " Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler..."



 Abaixo segue o trailer do filme: "A menina que roubava livros", com estréia para o dia 17/01, que está me fazendo roer unhas de ansiedade e expectativa, espero que tenham gostado e até mais, beijinhooos!